A arquitetura e a ilustração gráfica se unem para nos proporcionar um passeio pelos ícones mais importantes da modernidade peruana, em uma seleção realizada pelo estúdio RAAM Atelier. "A proposta busca trazer a arquitetura do passado ao presente, através de uma estética contemporânea", explicam. "Consideramos que a ilustração tem um potencial que chama a atenção tanto de arquitetos como de entusiastas em geral, por ser um meio de expressão gráfica compreensível que nos permite nos aproximar do objetivo do projeto."
Conheça algumas das ilustrações de RAAM Atelier a seguir e visite sua página para mais informações.
Multifamiliar na Av. Arequipa.
Arq. Augusto Choy Ma.
Com uma característica composição de fachada, este multifamiliar foi um dos primeiros edifícios em altura localizados na hoje concorrida Avenida Arequipa, em Lima.
Casa Ausejo. 1965.
Arq. Carlos Ausejo.
Com uma proposta volumétrica distinta para a casa unifamiliar peruana, a casa Ausejo demonstra a habilidade projetual dos arquitetos da época.
Mercado Central de Lima. 1967.
Arq, Alfredo Dammert.
Construído no lugar do tradicional Mercado de la Concepción após seu incêndio em 1964, este edifício foi erguido como parte da representação dos novos ideais da modernidade peruana.
Centro Cívico, Administrativo e Comercial de Lima. 1966-70.
Equipe composta pelos arquitetos José García Bryce, Miguel Ángel Llona, Adolfo Córdova, Jacques Crousse, Guillermo Málaga, Oswaldo Nuñez, Simón Ortíz, Jorge Páez, Ricardo Pérez León e Carlos Williams.
Com um edifício na altura de 33 pavimentos, o Centro Cívico representou um dos momentos mais importantes da modernidade peruana, expressada em um projeto de grandes dimensões projetado por uma seleta equipe de arquitetos peruanos.
Edifício Diagonal. 1952-1954.
Arq. Enrique Seoane Ros.
Localizado em uma área central do distrito de Miraflores, este icônico edifício do arquiteto Seoane resolve de forma original as arestas do volume, em uma intenção formal que não passa desapercebida até hoje.
Multifamiliar Av. Juan de Aliaga. 1956.
Arq. Manuel Villarán Freire.
Em relação à tipologia de habitação multifamiliar, este edifício desenhado pelo arquiteto Villarán era uma referência obrigatória da modernidade peruana. Hoje já não existe mais, foi demolido para abrir caminho para a especulação imobiliária de Lima.
Museo de la Nación. 1971.
Equipe composta pelos arquitetos Miguel Rodrigo Mazuré, Emilio Soyer Nash e Miguel Cruchaga.
Construído para abrigar os escritórios do Ministério da Pesca, este monumental edifício brutalista está localizado onde é até hoje um dos polos financeiros e administrativos mais importantes do Peru.
Edifício El Pacífico. 1957.
Arq. Fernando de Osma.
Localizado também na zona central de Miraflores, este edifício possui uma volumetria influenciada pelo Lever House Building, de Nova York. Combina diferentes usos como comércio e habitação.
Edifício Petroperú. 1973.
Equipe composta pelos arquitetos Walter Weberhofer e Daniel Arana Ríos.
Localizado no pólo financeiro de San Isidro, este edifício brutalista representa a crescente importância da industria petrolífera durante a década de 1970. Projeto do célebre arquiteto peruano Walter Weberhofer.
Residencial San Felipe. 1964-1966.
Arq. Enrique Ciriani.
A primeira etapa deste ambicioso conjunto habitacional no distrito de Jesús María foi projetada pelo notório arquiteto Enrique Ciriani e expressou de maneira excepcional os princípios da arquitetura moderna.
Ministério de Educação. 1952-1954.
Arq, Enrique Seoane Ros.
Localizado no Centro Histórico de Lima, este edifício monumental se mantém até hoje como um das mais importantes referências da arquitetura peruana, conjugando elementos pré-hispânicos e modernos em sua composição.
